quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cachês dos artistas na Virada Cultural 2013



A prefeitura de São Paulo divulgou no Diário Oficial do Munícipio os cachês das principais atrações da nona edição da Virada Cultural. Apesar dos badaladíssimos shows de Daniela Mercury, Gal Costa e Racionais, não foram eles que receberam os maiores valores. 


No total, o evento custou aos cofres da prefeitura R$ 10 milhões. Ainda acho pouco investimento em cultura que é o grande desafogo do cotidiano. Vejam à lista e deixem suas conclusões.


·         Billy Cox R$ 186 mil
·         Jorge Drexler, R$ 126.943
·          Daniela Mercury e Zimbo Trio, R$ 98 mil
·         Gal Costa, R$ 90 mil
·          Racionais, R$ 70 mil
·          Gabi Amarantos, R$ 68 mil
·          Sérgio Reis e Renato Teixeira - R$ 66 mil
·         Kleiton & Kledir - R$ 60 mil
·          Raça Negra - R$ 52 mil
·         Criolo, R$ 50 mil
·          Jorge Aragão - R$ 45 mil
·         Luiz Caldas - R$ 43.300
·         Tulipa Ruiz - R$ 41 mil
·         Lobão, R$ 30 mil
·         Otto - R$ 28 mil
·          Angela Ro Ro - R$ 25 mil
·          Rappin Hood, 23,6 mil
·         Céu e Banda - R$ 20. Mil
·          Lucas Santtana - R$ 17mil
·          Intervenção Artística do VJ Alexis Anastasio - R$ 160mil
·          Stand up Comedy (vários comediantes) - R$ 158 mil
·         UFC - R$ 74.118

terça-feira, 21 de maio de 2013

Virada Cultural não pode faltar no calendário de São Paulo



O número de atrações impressiona. Foram mais de 900 apresentações em quase 27 horas. Sim! Foram mais de 24 horas de shows, pois no palco de comédia localizado na Praça da Sé, o humorista Rafinha Bastos saiu do palco quase às 21h. Assim, a Virada Cultural superou as expectativas dos organizadores e do público.

Os números da violência não pode ofuscar a festa como quer, ou parece que quer, a mídia. Portanto, vamos voltar à festa. 
Linda, Daniela Mercury exibe seu talento e liberdade na Virada Cultural (Foto: Raul Zito/G1)

A abertura foi com uma Daniela Mercury estonteante. Solta e livre como nunca, Daniela mostrou porque é uma das grandes artistas do mundo. A baiana não se intimidou e desfilou sucessos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Gilberto Gil e outros grandes nomes da música. 

Durante a apresentação, ela criticou o preconceito racial e religioso. Exaltou a sexualidade humana e os orixás da Umbanda e do Candomblé. Para celebrar essa liberdade, a cantora puxa  O Canto da Cidade, e não faltou evocação a Asa Branca de Luiz Gonzaga e ao samba reggae do Olodum. 

Em seguida sobe ao palco mais uma menina baiana: Gal Costa. O nome dela é Gal, mas poderia ser Diva, Deusa ou Estrela. O tempo não afetou a voz e o talento de Gal. O tempo não castigou Gal como castiga os pobres mortais. 

Ao abrir a boca, a sonoridade emitida pela boca de Gal toma vida própria e ecoa pela Praça Júlio Prestes chegando aos ouvidos dos espectadores ansiosos por música boa. O público vibra com aquela que se chama Gal. Depois de abençoados por aquela que se chama Gal, todos puderam aproveitar a Virada. 

Os talentos conhecidos e desconhecidos foram surgindo nas Praças, ruas e Parques da cidade. Mas também foi possível acompanhá-los nas paredes dos prédios, nos viadutos e nas portas dos teatros. Dessa forma, São Paulo mostrou sua vocação para receber todas as culturas, todos os povos, todos os sotaques e rostos. A Virada Cultural não pode deixar de fazer parte  do calendário da Pauliceia desvairada.